sexta-feira, outubro 28, 2005

Tigelando pela Columbina

Depois de dar aos estimados leitores tempo para assimilar o mais recente Add-vice e com a certeza que todos o seguiram e andam viciados no Maxwell, venho dizer-vos olá de novo! Tenho pensado muitas vezes que devia escrever aqui no blog, mas a verdade é que me tem faltado o tema e sob o risco de vir falar de coisas desinteressantes e acabar a falar de insectos, tenho adiado escrever.
Venho então apenas dizer-vos que amanhã, às 23h passa na "2:" o documentário do Michael Moore Bowling for Columbine, autor do polémico documentário Fahrenheit 9/11 que caso não saibam obteve publicidade por ter sido proibido nalguns estados... foi um lápis azul da América actual. No documentário que passa amanhã o autor critica a legislação americana em relação às armas e demonstra as consequências negativas que esta tem na sociedade actual. Vejam que vale a pena, mesmo que não concordem com o ponto de vista... vale sempre a pena conhecer argumentos opostos aos nossos não é?

PS: Para o caso de aparecerem aí uns cromos a dizer que o título do post está incorrecto... Não está não, que eu é que sei!

sexta-feira, outubro 21, 2005

Add-Vice [Música]

Ora aqui vai um Add-Vice sendo que já estavam praticamente em vias de extinção.
Bem, é do conhecimento geral nosso especial interesse por música, mas não quero que passe a ideia de que ouvimos única e exclusivamente Jazz. Gostamos realmente desse estilo e, uma vez que o estudamos, ouvimos muito e interessamo-nos. Há quem interprete isso como mente quadrada. Têm todo o direito à opinião, claro... mas adianto já que estão errados. Não vou dizer que ouvimos um pouco de tudo porque é também de veracidade duvidável. Ninguém ouve um pouco de tudo, é só uma maneira de responder a uma questão cuja resposta provavelmente não sabem. De qualquer forma, neste post vou falar do Maxwell, um cantor de soul afro-americano e recomendo um cd dele chamado Urban Hang Suite (1996). O cd tem um ou dois temas só com instrumental mas ele canta nos restantes. E canta bem. É um bom cd para quem gosta de soul, com um grande som. Aconselho vivamente... e mortamente também.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Gárgulas sob o ponto de vista de Patos

Olá a todos, antes de mais as minhas desculpas pela aparente inactividade do blog... já vejo teias de aranha nos cantos(sim, é só aparente... o blog é objectivo do nosso pensamento diariamente!).
Hoje venho-vos falar de um projecto que está a ser desenvolvido pela Pato Profissional (Os produtores do I'll see you in my dreams), desta vez espera-nos uma longa-metragem que se dá pelo nome de "As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy". Será totalmente diferente daquilo a que estamos habituados mas pessoalmente estou com altas expectativas. O filme será um pouco como Banda Desenhada, não só em termos de história( com gárgulas, vampiros, lobisomens e fantasmas) mas também em termos visuais. Vão ao site [aqui] para mais informações ou só mesmo porque é giro! Da minha parte: um grande "Bom trabalho!" para os Patos!

segunda-feira, outubro 10, 2005

Revolta sem volta a dar

A melga é um bicho estúpido. Mas no verdadeiro sentido da palavra. Se a sua existência consiste em ser chata e incómoda ao menos que o faça como de ser. Costumo ler na cama com a janela aberta e de vez em quando lá entram umas quantas. Vou dar com elas ou em cima do candeeiro ou do meu braço. E basta-me movimentar indicador em direcção à presa (à velocidade que me apetecer) e são automaticamente esborrachadas. Já lá vai o tempo elas davam luta e eu ficava uma hora de chinelo na mão inferiorizada pelos bons reflexos das bichas. Das duas uma... ou a minha janela atrai melgas burras (o que me deixa particularmente ofendida) ou esta nova geração está completamente perdida. Literalmente falando, uma vez que se deixam matar com esta facilidade. Mas isto foi apenas uma introdução, completamente fora de contexto, dado que não é disto que vos quero falar.

Se há coisa que me deixa verdadeiramente revoltada são pessoas que nunca se põem em causa. Nunca, em caso algum. Eu pergunto-me: com que direito...? Temos, claro, que ter confiança em nós próprios e dar valor à pessoa que somos com todas as qualidades e defeitos, sendo que ninguém é perfeito. E ainda bem que assim é. Mas, a partir do momento em que decidimos viver em comunidade (e quero salientar isto), considero de extremo egoísmo quem não se esforça minimamente para lutar contra as suas piores qualidades. Não estou a dizer que já ninguém pode ter defeitos, não é nada disso. Mas muita gente não muda apenas por não querer dar-se a esse trabalho. Custa tentar modificar características pessoais, demora algum tempo. Mas acredito que dê bons resultados no futuro. Uma pessoa só tem a ganhar ao reflectir sobre si mesmo e tentar melhorar. Aquela história do "têm de me aceitar como eu sou" nem sempre está certa. Por vezes reflecte unicamente um egocentrismo tremendo. Estão conscientes que possuem certas características sobre as quais podiam reflectir, que inclusivamente afectam quem as rodeia, mas vivem num mundo cujo centro são eles próprios e assim dificilmente serão chamados à razão. Todos nós erramos, todos temos defeitos e cabe-nos a nós combatê-los. Devemos por-nos em causa e perceber que não somos o centro do universo. Vivemos todos em função de nós próprios e consequentemente de quem nos rodeia. Não devemos viver só para nós. Não podemos dar-nos a esse luxo.

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