quarta-feira, abril 20, 2005

Estética vs Funcionalidade

Voltei segunda-feira do Porto, da Casa da Música. Tinha já escrito um post mas o computador encravou quando ia a salvá-lo e "Puff" perdi-o! Entretanto meteu-se esta pequena confusão e eu não tive tempo nem paciência para escrever qualquer coisa parecida. Aqui vai então:
O edifício é fantástico! Como disse uma amiga: "Faz-nos sentir pequenos." Infelizmente pouco mais tenho a dizer de positivo... vê-se que foi tudo preparado à pressa para a inauguração. Na Sala 2 há uma saída directa do palco para os camarins mas por ausência de produção de espectáculo ou por incompetência desta , não é utilizada. Em vez disso os artistas são obrigados a passar pela plateia e usar um elevador à saída da sala onde cabem com muita sorte e boa vontade 6 músicos, se tiverem instrumentos de mão. Agora imaginem se tocar uma orquestra(como foi o caso no domingo): os solistas saem primeiro e apanham o 1º elevador, aí ligam-se as luzes e o público começa a sair. Os restantes músicos(com trombones, violinos (etc..) na mão) misturam-se com o público num corredor de 1,5 m de largura para tentar sair e agrupam-se depois para apanhar o elevador...à vez. Outro problema são os camarins: têm uma parede inclinada e toda de vidro, isto é muito bonito mas tira toda a privacidade (como podem os músicos mudar de calças sem fazer como os nossos colegas e mostrar ao mundo o "rabo que Deus lhes deu"?). A solução deste problema foi um rolo de cartão desenrolado com 2 metros de altura, colocado verticalmente... e lá se foi a estética. Mas não me interpretem mal! Gostei muito dos concertos! Estou confiante que com o tempo aquilo vai lá...mas não consigo evitar concluir com uma frase ao estilo da mentalidade dos portuenses: Não há nada como o nosso CCB![Inês L.]

4 Comments:

Blogger LuaNova said...

Se os rabos dos músicos forem como os nossos preferis o vidro transparente ou o cartão de 2 metros?

20 abril, 2005 20:44  
Blogger Inês L. said...

A Margarida caracterizou-vos como os rapazes de atributos peculiares, concordo com isso..mas não nos queixamos! Por mim que mantenham os vidros! Tudo pela estética do edifício é claro!

20 abril, 2005 22:53  
Anonymous Anónimo said...

A estética sempre em primeiro lugar, começando nos rabos acabando nos vidros propriamente ditos. Mas mesmo deixando o cartão de parte, não há nada que a estética vitral possa fazer que melhore a estética corporal traseira. Portanto, se não se quiser arruinar a estética do edifício há que não desprezar as estéticas alheias e por isso trabalha-las.

20 abril, 2005 23:12  
Blogger LuaNova said...

É o que vou agora mesmo fazer!

21 abril, 2005 07:24  

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