Add-Vice [Música]
Não há nada mais agradável do que falar com alguém que conheça e saiba apreciar as mesmas coisas que nós. Com isto não digo que tenhamos necessariamente que ter a mesma opinião. Duas pessoas em constante concordância jamais discutiriam sobre fosse o que fosse (embora não ache possível que duas pessoas concordem em tudo. Mas um dia escrevei um post mais aprofundado sobre este assunto).
Ora bem... música sempre foi um dos meus temas de discussão preferidos embora não o possa discutir com toda a gente. Até há bem pouco tempo o único sítio onde podia falar de música era em casa. E o sítio mais improvável onde podesse vir a ter uma conversa musical interessante era o liceu. Perguntavam-me: "que tipo música é que gostas?" e eu até tinha medo de responder. Insistiam: "mas diz lá assim um cantor que gostes muito..." e eu atirava para o ar um nome tipo Stevie Wonder (não só por ser realmente um dos meus preferidos mas também pela probabilidade de saberem que é e podermos assim iniciar uma conversa). Rematavam com: "esse não é aquele ceginho?" e qualquer possibilidade de troca de ideias sobre este assunto estava arruniada. Não quero parecer arrogante, toda a gente tem o direito de não saber quem é o Stevie Wonder ou mesmo não gostar. E não estou aqui para inferiorizar ninguém. Eles provavelmente pensavam o mesmo de mim quando descobriam que eu não ouvia a Rádio Cidade. Mas isto levou a que eu muitas vezes ganhasse o estatuto de "intelectual" ou "miuda de gostos esquisitos". Também já ouvi referirem o meu nome acrescentando "aquela que ouve Jazz". Embora não deixe de ser engraçado. Isto de fazer parte de minorias até tem a sua piada. Mas tudo mudou quando conheci a Inês L., "a miuda intelectual de gosto esquisitos que também ouve Jazz". Pois isso deixa-me a vontade para fazer qualquer tipo de Add-Vice musical.
Depois de muito pensar, o meu Add-Vice musical desta semana vai para os TAKE 6 pelo facto de tanto eu como a Inês os adorarmos. Tal como disse do Mário Laginha, tudo o que tenha o nome deles é material do bom. Desde os discos de natal às bandas sonoras, primam pelo bom gosto das harmonias e pelas vozes maravilhosas de cada um deles. Os arranjos são quase sempre deles o que os faz não só cantores espectaculares como também músicos de alta qualidade (digo isto claro avaliando pela qualidade e pelo bom gosto dos arranjos. O Emanuel também faz os arranjos das músicas dele e oiçam só as obras primas). Não sei se tiveram oportunidade de ver o concerto deles (TAKE 6) em 2002 ou 2003 (não tenho bem a certeza) no CCB, mas posso dizer que foi o melhor concerto que já vi (ou ouvi) até hoje. Comprem. Ouçam. E depois opinem. [Margarida C.]
Ora bem... música sempre foi um dos meus temas de discussão preferidos embora não o possa discutir com toda a gente. Até há bem pouco tempo o único sítio onde podia falar de música era em casa. E o sítio mais improvável onde podesse vir a ter uma conversa musical interessante era o liceu. Perguntavam-me: "que tipo música é que gostas?" e eu até tinha medo de responder. Insistiam: "mas diz lá assim um cantor que gostes muito..." e eu atirava para o ar um nome tipo Stevie Wonder (não só por ser realmente um dos meus preferidos mas também pela probabilidade de saberem que é e podermos assim iniciar uma conversa). Rematavam com: "esse não é aquele ceginho?" e qualquer possibilidade de troca de ideias sobre este assunto estava arruniada. Não quero parecer arrogante, toda a gente tem o direito de não saber quem é o Stevie Wonder ou mesmo não gostar. E não estou aqui para inferiorizar ninguém. Eles provavelmente pensavam o mesmo de mim quando descobriam que eu não ouvia a Rádio Cidade. Mas isto levou a que eu muitas vezes ganhasse o estatuto de "intelectual" ou "miuda de gostos esquisitos". Também já ouvi referirem o meu nome acrescentando "aquela que ouve Jazz". Embora não deixe de ser engraçado. Isto de fazer parte de minorias até tem a sua piada. Mas tudo mudou quando conheci a Inês L., "a miuda intelectual de gosto esquisitos que também ouve Jazz". Pois isso deixa-me a vontade para fazer qualquer tipo de Add-Vice musical.
Depois de muito pensar, o meu Add-Vice musical desta semana vai para os TAKE 6 pelo facto de tanto eu como a Inês os adorarmos. Tal como disse do Mário Laginha, tudo o que tenha o nome deles é material do bom. Desde os discos de natal às bandas sonoras, primam pelo bom gosto das harmonias e pelas vozes maravilhosas de cada um deles. Os arranjos são quase sempre deles o que os faz não só cantores espectaculares como também músicos de alta qualidade (digo isto claro avaliando pela qualidade e pelo bom gosto dos arranjos. O Emanuel também faz os arranjos das músicas dele e oiçam só as obras primas). Não sei se tiveram oportunidade de ver o concerto deles (TAKE 6) em 2002 ou 2003 (não tenho bem a certeza) no CCB, mas posso dizer que foi o melhor concerto que já vi (ou ouvi) até hoje. Comprem. Ouçam. E depois opinem. [Margarida C.]
4 Comments:
Revelas bom gosto, pequena! Os Take 6 são mesmo um grupo excepcional. Parecem um só instrumento!
É sempre bom saber que concordas comigo. Um beijo para ti.
Bem, este texto podia ter sido escrito por mim com os nossos nomes trocados. LuaNova, ainda bem que ouves take6 também, revela que não te julguei mal ao achar que devias ser um rapaz de bom gosto.
Cá vai uma colagem de uma coisa que retirei há pouco, que tem a ver com o que tinha lido e com o facto de nós sermos minoria por ter um gosto esquisito, mas isso vai ser sempre assim na sociedade, o fundamental é saber que esse é o caminho que mais gostamos e conseguirmos encontrar quem goste de ouvir connosco as mesmas canções!
I really enjoyed the concert in Hasselt (19/05). It was really unbeleavable good!!! I'm only 13 years old, and i'm almost the only one at school who don't listens to heavy metal-stuff, and i really never heard better than Maria Joao! I'm gonna buy the CD!!!
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