What the world needs now
Ora então celebremos a vida. Celebremos a luta pela justiça e pela igualdade, lutas estas tão faladas e no entanto tão mal encaradas. Falam por falar e não por convicção e quando esta existe é pelas coisas erradas. Num mundo com mais de vinte e um séculos de história, o facto de a raça e origem das pessoas ainda ser posta em causa de forma tão fugaz entristece-me plenamente. A esperança utópica pelo "mundo melhor" está neste momento presa por um fio (de cabelo(espigado)).
Ouvi o líder da manisfestação de skinheads falar. Era um homem limitado, com um discurso limitado dirigido a pessoas limitadas. Para mim qualquer pessoa que descrimine outro por ser "diferente" apresenta certas limitações mentais. É algo que me transcede por completo.
Contudo sei que as coisas não são bem assim. Por maior que seja a minha vontade não posso tomar o líder da manisfestação como base na generalização. Conheço gente inteligente apesar de racista. Inteligente apesar de homofóbica. Por mais que custe a aceitar, não é sinal de burrice. São valores e princípios diferentes, a meu ver ultrapassados e lamento que algum dia tenham nascido.
Celebremos a vida. Deixemo-nos de ridicularidades As coisas boas devem ser valorizadas.
Ouvi o líder da manisfestação de skinheads falar. Era um homem limitado, com um discurso limitado dirigido a pessoas limitadas. Para mim qualquer pessoa que descrimine outro por ser "diferente" apresenta certas limitações mentais. É algo que me transcede por completo.
Contudo sei que as coisas não são bem assim. Por maior que seja a minha vontade não posso tomar o líder da manisfestação como base na generalização. Conheço gente inteligente apesar de racista. Inteligente apesar de homofóbica. Por mais que custe a aceitar, não é sinal de burrice. São valores e princípios diferentes, a meu ver ultrapassados e lamento que algum dia tenham nascido.
Celebremos a vida. Deixemo-nos de ridicularidades As coisas boas devem ser valorizadas.
7 Comments:
Assim é que eu gosto de ver a Margarida C., a pensar pela sua própria cabeça, a defender os seus pontos de vista com a segurança de que quem tem um conhecimento profundo e erudito. E é verdade que o Mundo tem um bocadinho mais que vinte e um séculos de História, sim, não a desmintam. Mas todos que sabemos que há certas e determinandas pessoas que têm certas e determinadas limitações mentais e que derivado a esse facto só dizem ridicularidades.
Por falar em limitações, tenho que concordar com luanova: 21 séculos de história, na história do mundo são uns breves instantes. Ou querias ser irónica, ou limitaste-te à história da cristandade. Ser skinhead, homófobo, sexista ou racista é equivalente a ter medo. Ter medo a algo diferente, que não se compreende, e como tal se recusa veementemente, não vá essa diferença ameaçar o nosso modo de vida tão seguro e confortável, e não saibamos lidar com o assunto. É como as pessoas que se põem histéricas quando uma barata lhes entra em casa, e a matam em seguida, sem sequer se darem ao trabalho de compreender o modo de vida das baratas, para depois decidiram se as aceitam ou as afastam. Mas para as afastar eficientemente, há primeiro que conhecê-las. Não sei quem é que veio com a ideia de que os neurónios se gastam, mas a falta da sua utilização pode levar ao atrofio.
A propósito de baratas, proponho a audição da entrevista da Adília Lopes, na TSF.
http://www.tsf.pt/online/radio/index.asp?id_artigo=TSF154939&pagina=Interior
"Incondestável", esse comentário reflecte uma certa xenofobia não assumida e mal resolvida. É quase como culpar os imigrantes da crise que se tem vindo a acentuar nos últimos anos. Da mesma forma que Portugal recebe estrangeiros, esses mesmos países recebem portugueses. Obviamente devem ser punidos ao trabalharem ilegalmente, mas isso não faz deles o nosso principal problema. Existem carradas de portugueses a viver lá fora, quem sabe até a trabalhar ilegalmente! Mas isso não interessa. A imigração é um direito e ninguém deve ser julgado por isso. Passo a citar: "nao sejamos racistas, mas tb nao nos deitemos para as outras raças passarem por cima d nos" - peço-te que revejas o teu conceito de racismo, penso que está baralhado. E estás a confundir "discriminação positiva" (or whatever that means) com igualdade.
P.S.- João (Balão), XXI séculos depois de Cristo. Lapso meu...
Incondestável: falas dos indivíduos de outras raças que tiram os nossos bens e por isso tens um discurso do tipo(sei que estou a exagerar...mas tu percebes a ideia): mandem esses gajos para o sítio de onde vêm! Mas então e os espanhóis? Mais perto da nossa raça não há e a verdade é que lentamente a Espanha está a tomar conta de Portugal... metade(se não mais) dos (ex-)métodos de lucro do nosso país já estão tomados por empresas espanholas e tudo indica que o número irá aumentar... mas não vejo esse discurso aplicado a eles, porquê? Eu concordo que os imigrantes devem ser "recambeados" se não cumprirem as nossas leis mas acho que é importante falar nos imigrantes em geral e não só nos pretos...afinal, qual é a diferença?
Ah! Queria só dizer que achei imensa piada a essa da "discriminação positiva" associada a uma nova proposta de lei do BE que defendesse que os pretos tenham prioridade nas filas dos supermercados! Deixa-me ilucidar-te: não são de certeza os ditos "de esquerda" que confundem pretos com deficientes ou desabilitados.
Esse discurso não deve ser aplicado a ninguém, quer a pretos quer a espanhóis. Não faz sentido de todo.
Claro Margarida. Não disse isso porque achei que estava subentendido.
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