terça-feira, setembro 30, 2008

If the world could vote?

Se as eleições para o homem mais poderoso do mundo fossem decididas pelo... mundo?

If the world could vote?

quarta-feira, setembro 17, 2008

Puxado o Lustro...

Cá está...!

Amigos de Quem - Clã

terça-feira, setembro 16, 2008

Add-vice [Letras] III

Não conheço muitas bandas Pop portuguesas mas esta é sem dúvida a minha preferida. Já falei deles antes mas, lá está, não mencionei as letras. Há muitas que me dizem qualquer coisa. Esta será provavelmente a primeira entre outras. Está no álbum Lustro.

Lá voltaste a puxar para ti o lençol
Como que a privar meus sonhos do último raio de sol
Amigos são sobras do tempo
Que enrolam seu tempo à espera de ver
O que não existe acontecer

Mas teimas em riscar o fim do meu chão
Nunca medes a distância
Dos passos à razão
Meus votos são claros na forma
Desejo-te o mesmo que guardo p'ra mim
E o que não existe não tem fim

É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir

Mas quem te ouviu falar
Pensou tudo vai bem
Só que alguém vestiu a pele
Que nunca serve a ninguém
E a dúvida está do meu lado
Mas eu não consigo olhá-la e achar
Ser esse o lado em que ela deve estar

Erguemos um grande castelo
Mas não nos lembramos bem para quê
E é essa a verdade que se vê

É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir
Mas sem fingir
Sem fingir
Sem desistir

Amigos De Quem, Manuel Cruz


PS: Tenho de aprender a fazer upload de músicas para pôr no blog, até lá não conseguirei dar par a este post.

sábado, setembro 06, 2008

Música para a letra...

Add-vice [Letras] II

Esta é mais conhecida e de qualquer forma não vale a pena alongar-me.

Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei decor
Já conheço as pedras do caminho,
E sei também que ali sozinho,
Eu vou ficar tanto pior
E o que é que eu posso contra o encanto,
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto e que, no entanto,
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes, velhos fatos,
Que num álbum de retratos
Eu teimo em colecionar

Lá vou eu de novo como um tolo,
Procurar o desconsolo,
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras,
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra lhe dizer que isso é pecado,
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado e você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto,
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração

Retrato em Branco e Preto, António Carlos Jobim

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