terça-feira, maio 31, 2005

Para os homens com dúvidas ou apenas curiosos:


Cliquem aqui. Size does matter. [Via Tigão]

domingo, maio 29, 2005

Daniel Oliveira e LuaNova no mesmo saco?

Está provado: não perceber algum tipo de piadas (humor negro ou sarcasmo) está relacionado com o cérebro. Um estudo explica agora porque é que nem toda a gente se ri com a anedota do filho que era uma orelha e era surdo. Honestamente duvido da veracidade deste... será o nosso cérebro realmente selectivo no que toca às piadas? A certa altura começo a pensar se será culpa do meu cérebro que eu ache piada ao Daniel Oliveira e também ao LuaNova quando eles são tão diferentes na forma como se expressam. Qual será a relação entre os dois para me rir da mesma maneira de algumas coisas que escrevem?

P.S.: [Aproveitando a dica do ivan...]"Se algum gentil leitor" tiver assinatura para o público online agradeço que me mandem a versão integral do texto, talvez resolva este meu enigma.

sexta-feira, maio 27, 2005

Hoje estou assim

quinta-feira, maio 26, 2005

Add-Vice[pianista]


Grigory Sokolov. Toca como ninguém.

terça-feira, maio 24, 2005

Eleição do Mr. Blog [A vida é uma festa!]

Nós e as nossas colegas bloggers do Sexo e o Bairro, concordámos em criar uma votação para eleger o Mr. Blog do A vida é uma festa. Convocamos o eleitorado feminino que frequenta o blog deles a exercer o seu direito de voto (e as que não conhecem sigam o link e passem a conhecer) . Pessoalmente peço às bloggers que façam 'sign in' para votar, para garantirmos que não são gajos ou mesmo os próprios candidatos a tentarem ganhar isto.
Votem nesta caixa de comentários. A votação ainda dura uns dias, estamos à espera da campanha deles!

segunda-feira, maio 23, 2005

Conseguimos (sim, isto depende muito dos adeptos!)

sexta-feira, maio 20, 2005

Não sabia que a estupidez era verde

Hoje, ao passear-me pelos degradantes corredores da minha escolinha com a Inês, deu-me uma súbita vontade de compôr um poema, ali mesmo. Estava a transpirar inspiração por todos os lados, inspiração daquela estilo Emanuel, o tal que afirma ter levado 7 meses a compôr o "Nós Pimba". Ora, no meu caso, estes momentos de insânia duram-me (se tudo correr bem) 5 minutos. Agora.... 7 meses?! É como se ele estivesse estado todo aquele tempo numa casa-de-banho, num esforço tremendo para sair o belo do chouriço. Toda a gente sabe que o que sai directamente do rabinho não se aproveita. Ele, em particular, deveria ter esta noção bem assente na sua mente perturbada. Mas, não me querendo desviar muito do assunto inicial, deu-me a inspiração mas fiquei-me pelo título: Não sabia que a estupidez era verde. A Inês não pode deixar de o associar ao frango referido pelo Al_fazema . Mas eu deixei o resto de poema em aberto. Aceitam-se propostas. O melhor ganha... qualquer coisa.

quinta-feira, maio 19, 2005

May I present you... home.

quarta-feira, maio 18, 2005

Penicos precisam-se

Ia eu há uns dias a vaguear pela cidade de Lisboa, como habitualmente faço durante a semana, quando um ovni (no verdadeiro sentido da palavra: objecto voador não identificado) decide aterrar bem no meio da minha cabeça. Como nestas alturas o meu raciocínio funciona relativamente depressa, as possibilidades do que poderia ser reduziram-se a uma única coisa. Mas como por outro lado gosto de pensar que as coisas más só acontecem aos outros, resolvi retardar o reconhecimento oficial da substância . Acontece que não estava sozinha, e quando me deparo com o panorâma da Inês quase no chão de tanto rir, não me restou outra hipótese senão encarar a situação. Um desses pássaros badalhocos que tanto gostam de se passear pela cidade aos quais chamam de pombos lembrou-se de obrar quando eu ia a passar, obras essas que deciram atingir o meu cabelinho sedoso. Ora eu pergunto-me: uma cidade que possui a volta de 2 milhões de marmanjos...... porquê eu? Arranjem uns sanitários para os bichos, por favor.

terça-feira, maio 17, 2005

Which Six Feet Under Character Are you?

Descubram aqui que personagem do Six Feet Under são. [Através da bomba inteligente]
[Inês L.]

Add-Vice[concerto]

Este Add-vice é muito suspeito... mas venho aconselhar um concerto de um coro revelação que anda aí: Ricercare. Vão cantar uma missa em Ré menor de Dvorák para coro e orgão. O concerto é na Sé de Lisboa, no próximo domingo dia 22 de Maio, às 21h30. O maestro é o Pedro Teixeira (na fotografia). Não o julguem pela aparência jovem, ele é genial!
Agora estão a perguntar-se porque terei eu dito que o Add-vice é suspeito não é? Pois, já devem ter adivinhado: faço parte do coro... mas não deixem de ir por isso! Não só mal me vêm ( vantagens da minha baixa estatura) como mal me ouvem (não vou cantar a solo)! [Inês L.]

sábado, maio 14, 2005

Add-vice[post]

Li há pouco um post da Mariana d'As Luas de Júpiter intitulado: "Carta ao meu Pai." que me deixou ligeiramente abalada. Entre outras coisas diz:

"O “pê” maiúsculo no título é propositado, numa terna e meiga critica aquela personagem supostamente muito conselheira e amiga que preenche a minha adorável vida.[...]Hoje de manhã voltei a reparar na sombra meio extinta que vive no canto do meu olho direito, entenda-se, a vaga lembrança paterna que satisfaz a minha existência. Na verdade, talvez nem seja assim tão mau não saber descrever pormenorizadamente essa sombra, de tão vaga que é; ainda assim dedico algum tempo aos monólogos comigo mesma, soturnos e alegres, contraditórios na essência que os reflecte."

Leiam. Talvez vos leve, como a mim, a dar mais valor aos vossos pais. De qualquer maneira vale a pena ler esta bela prosa.

[Inês L.]

Ai o futebol!

Quantos amigos meus estarão esta noite pegados à televisão, com umas cervejas à frente, uns tremoços e uns palavrões na ponta da língua? Poucos. Mas muitos estarão certamente em frente à televisão para acompanhar o jogo e aí eu pergunto-me: "Não estará o nosso país a ficar exageradamente dependente do futebol?" E dizem vocês: "Olha... que grande descoberta." E com razão.
Bem, eu estava a planear ir ao jogo, o meu primeiro, mas sabe-se lá porquê(talvez porque esgotou antes de podermos comprar os bilhetes) não deu. Portanto vou assistir com o máximo de entusiasmo que se arranjar por aqui e logo se vê!

P.S.: Adivinhem! Não tenho a Sport-Tv descodificada! Depois contem os detalhes e não se abstenham de dar as vossas opiniões, está lançado o tema! [Inês L.]

É hoje, É hoje

Não consigo pensar em mais nada, é hoje, é hoje:

* BENFICA X sporting
* Olá Love 2 Dance

Pena não ver o jogo mas conto com uma cambada de amigos para me mandarem o jogo por mensagens...Espero que seja um jogo limpo sem merdas à mistura.
Quanto à noite de logo, dançar até rebentar mesmo.

GLORIOSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vossos prognosticos para logo Por Favor:P
Beijinhos Benfiquistas!!!

[Catarina B.]

sexta-feira, maio 13, 2005

Bora ser supersticioso...

Hoje foi Sexta-feira 13 mas eu juro que não dei por nada... lembro-me bem da última sexta-feira 13, em que passei o dia com umas amigas e acabámos todas a chorar. Uma lamechice daquelas bem foleiras.
Mas desconfio que nos aproveitamos do pretexto supersticioso para descarregar as nossas irritações. A partir do momento em que o ser humano tem a noção de que está num dia de azar, fica alerta à espera que alguma coisa finalmente lhe corra mal para assim poder salvar a honra do dia. E cada vez que isso acontecer, vai ter o dobro da importância e ocupar a mente humana (já por si atafolhada) com pensamentos insignificantes. Como a cena do gato preto à Sexta-feira. Uma pessoa normalmente tem tanto com que se preocupar, porque é que ainda se dá ao trabalho de ligar ao animal? Não passa de um ser inócuo, tal como as formigas que pisamos todos os dias sem dar por nada. Mas como eu estava a dizer, se temos a infelicidade de ver o belo do gato a uma Sexta-feira, transforma-nos o panorâma do dia todo. Estamos a lavar a loiça e partímos um copo: a culpa é do gato preto que logo hoje se lembrou de passar à minha frente. Embora, vendo as coisas de outra perspectiva, ao vislumbrar-mos o dito automaticamente ganhamos alguém a quem deitar as culpas de tudo o que nos corra mal durante o resto do dia. E imaginem, vamos ao casino e apostamos as poupanças para a cadeira de rodas da Almerinda. Perdemos tudo, mas a culpa é do gato preto ou da Sexta-feira 13 ou do que estiver mais à mão. Chegamos a casa, contamos à Almerinda. Ela pega numa faca de cozinha (isto tudo a arrastar-se pelo chão porque, seguindo o raciocínio, ela supostamente não andava), e nós atiramos a desculpa do gato. E aí diz: "Ah e tal, então tá bem". Por isso, ser supersticioso até que nem é mal pensado...

Seista-feira 13

Hoije naum vou escrever nada, purque é seista-feira treuze e corru o risco de tere azare e escrever tudu com muintus errus e seim imaginaçaum nenhuma e depois sere umilhada pelus leitôres de altu gabaríto que certamente iraum ler istu. Pur issu mais vále ficare quiéta.[Inês L.]

quinta-feira, maio 12, 2005

Eu estou assim!


Contente!

[Inês L.]

quarta-feira, maio 11, 2005

Campelus

É verdade, meus amigos: a mãe da Margarida criou também um blog. São incríveis as parecenças na escrita, como podem constatar. Espreitem! Prevejo um grande futuro para o blog... Sim porque esta história de eu gostar de música é tudo treta, eu na realidade dedico-me é ao Tarot! [Inês L.]

segunda-feira, maio 09, 2005

Add-vice[não consigo defini-la, lamento]

Fui de novo ao Porto no passado fim-de-semana e, entre outras coisas, vi a Laurie Anderson. Gostei muito do espectáculo e vou tentar explicá-lo: pelo chão do palco estão espalhadas velas, ao lado esquerdo um cadeirão onde ocasionalmente se senta para falar sobre experiências dela e divagar à volta destas. Quando não está sentada no cadeirão, pega no violino e toca um pouco, com umas modificações estranhas que faz numa mesa de mistura que também tem no palco.
Não gostei muito da parte musical do espectáculo, ela não era especial e variou pouco ou nada de cada vez que tocou. Por outro lado gostei muito da entoação com que falou e das coisas que disse.
Sinceramente não consigo dizer mais sobre o espectáculo em si... o que consigo fazer é deixar aqui o link para a tourneé dela e esperar que sigam o meu conselho e a vão ver... someday... somewhere.[Inês L.]

Stupid technology

Ontem à noite, chego eu descansada e despreocupada ao meu quarto acolhedor e confortável, quando me começa a vir um cheiro peculiar e pouco comum dentro de casa. Era nem mais nem menos que o cheiro a qualquer coisa queimada, e não demorei a desconfiar dos fios de electricidade. Ao indagar, concluí que o cheiro vinha de trás do computador (que na altura estava desligado), mas nada indicava para que alguma coisa de mal se tivesse passado a não ser o belo cheiro. Nem queria acreditar que algo mau pudesse ter acontecido ao companheiro de insónias (por acaso não é, mas achei que ficava bonito de ler). Bem, resumindo, hoje quando quis ligar o dito não consegui... Pensei para comigo: " Ah e tal e o camandro...". Mas não me valeu de nada. Receio ter de oficializar esta notícia: o meu instrumento de trabalho, o tal que possibilitou que vos pudesse deleitar (nem que seja 20 segundos) com os posts da minha autoria, o tal que permitiu que pudesse deixar o meu comentário, o meu vestígio nos posts merecedores... esse mesmo, já não está mais connosco. É assim o ciclo da vida tecnológica, uns partem outros vão. E agora vocês perguntam: "Ah e tal, então de onde é que ela está a escrever o post?", e eu digo "Ah e tal, não digo...". Mas garanto-vos que fiquei sem computador. Isto só para explicar a futura ausência da minha parte. So long, Margarida C.

sábado, maio 07, 2005

Welcome inovation

Foi com grande desilusão que fui há pouco ao Blockbuster e me deparei com a seguinte situação: a primeira curta-metragem portuguesa de terror alguma vez feita está à venda por 1,5 EUROS!! Ora, eu nem me vou dar ao trabalho de comentar. Peço-vos só que, já agora, a comprem! Parece que o país tem medo da palavra "novo". Já não se pode ser pioneiro nalguma coisa que a malta torce logo o nariz. Portanto, fachavôr de comprar nem que seja para marcar a diferença. [Margarida C.]

1984

Ontem à noite estava no quarto a ver televisão e acontece que não estava sozinha. Para mal dos meus pecados era essa pessoa quem tinha o comando e como vivemos em falsa democracia, quem tem o comando tem consequentemente poder sobre os outros. Neste caso, quem tem o comando é quem domina a escolha da programação cultural televisiva, nem que seja por uma noite. Ainda por cima tendo essa pessoa tendência ocasional e momentânea para o meu gosto, como é o caso da pessoa ao meu lado, não há nada mais incomodativo. Enquanto na Sic dava a novela da noite, dava (surpreendetemente na TVI) um programa brasileiro chamado "Fiel ou Infiel" e foi mesmo aí que fomos parar. Ora, não sei se já tiveram a sorte de assistir a um bocadinho do dito, mas é do género "sem comentários". O programa gira à volta de um casal (em cada programa um casal diferente), em que um dos membros põe à prova a fidelidade do outro. Assim, a equipa do programa contrata um sedutor (acabadinho de sair de uma revista para maiores de 18) para seduzir o outro. E, inesperadamente, a pessoa que está a ser posta à prova cede sempre às provocações do sedutor. A partir daí, o nível do programa desce aos algarismos negativos uma vez que o outro membro do casal está a assistir à cena em directo e aparentemente não estava a espera da traição do companheiro.
Mas a razão do meu post não é, de certeza, para vos falar do programa (que digo já que é um programa a evitar). O que verdadeiramente me fez pensar depois do visionamento do mesmo, foi os comentários que ia ouvindo do lado. Cheguei à triste conclusão que ainda existem pessoas inteligentes a acreditar que aquilo que se está a passar ali é mesmo verdade. Não que eu não ache possível que haja casais dispostos a sujeitarem-se a este tipo de vergonhas, mas não é o caso do programa da TVI. Aquilo não passa de uma encenação descarada de muito mau gosto, e não é preciso tirar um curso para o perceber. Mas fiquei a pensar: que o "zé povinho" caia redondo que nem um patinho, não me espanta. Mas que, alguém com quem eu lido no dia-a-dia, que considero inteligente e perpicaz, ponha em dúvida a veracidade do programa, deixa-me extremamente chocada.
Lembra-me o livro 1984 de George Orwell, em que as pessoas são levadas (forçosamente) a acreditar que 2+2=5 (parece-me uma comparação um pouco despropositada). Mas, de qualquer forma, será que..... (deixa ver alguém cuja credibildade jamais seria posta em causa pelos portugueses...) bem, será que se o José Mourinho viesse dizer que 2+2=5, teríamos uma revolução na matemática lusitana? [Margarida C.]

sexta-feira, maio 06, 2005

I'm in love with a Drag-Queen


Justin Kirk em Angels in America

[Margarida C.]

quinta-feira, maio 05, 2005

Add-Vice [Música]

Não há nada mais agradável do que falar com alguém que conheça e saiba apreciar as mesmas coisas que nós. Com isto não digo que tenhamos necessariamente que ter a mesma opinião. Duas pessoas em constante concordância jamais discutiriam sobre fosse o que fosse (embora não ache possível que duas pessoas concordem em tudo. Mas um dia escrevei um post mais aprofundado sobre este assunto).
Ora bem... música sempre foi um dos meus temas de discussão preferidos embora não o possa discutir com toda a gente. Até há bem pouco tempo o único sítio onde podia falar de música era em casa. E o sítio mais improvável onde podesse vir a ter uma conversa musical interessante era o liceu. Perguntavam-me: "que tipo música é que gostas?" e eu até tinha medo de responder. Insistiam: "mas diz lá assim um cantor que gostes muito..." e eu atirava para o ar um nome tipo Stevie Wonder (não só por ser realmente um dos meus preferidos mas também pela probabilidade de saberem que é e podermos assim iniciar uma conversa). Rematavam com: "esse não é aquele ceginho?" e qualquer possibilidade de troca de ideias sobre este assunto estava arruniada. Não quero parecer arrogante, toda a gente tem o direito de não saber quem é o Stevie Wonder ou mesmo não gostar. E não estou aqui para inferiorizar ninguém. Eles provavelmente pensavam o mesmo de mim quando descobriam que eu não ouvia a Rádio Cidade. Mas isto levou a que eu muitas vezes ganhasse o estatuto de "intelectual" ou "miuda de gostos esquisitos". Também já ouvi referirem o meu nome acrescentando "aquela que ouve Jazz". Embora não deixe de ser engraçado. Isto de fazer parte de minorias até tem a sua piada. Mas tudo mudou quando conheci a Inês L., "a miuda intelectual de gosto esquisitos que também ouve Jazz". Pois isso deixa-me a vontade para fazer qualquer tipo de Add-Vice musical.
Depois de muito pensar, o meu Add-Vice musical desta semana vai para os TAKE 6 pelo facto de tanto eu como a Inês os adorarmos. Tal como disse do Mário Laginha, tudo o que tenha o nome deles é material do bom. Desde os discos de natal às bandas sonoras, primam pelo bom gosto das harmonias e pelas vozes maravilhosas de cada um deles. Os arranjos são quase sempre deles o que os faz não só cantores espectaculares como também músicos de alta qualidade (digo isto claro avaliando pela qualidade e pelo bom gosto dos arranjos. O Emanuel também faz os arranjos das músicas dele e oiçam só as obras primas). Não sei se tiveram oportunidade de ver o concerto deles (TAKE 6) em 2002 ou 2003 (não tenho bem a certeza) no CCB, mas posso dizer que foi o melhor concerto que já vi (ou ouvi) até hoje. Comprem. Ouçam. E depois opinem. [Margarida C.]

terça-feira, maio 03, 2005

Comunicado

Eu tenho reparado (não sozinha, confesso) que o nosso blog está a fixar demasiado as suas atenções no A vida é uma festa! e como tal tenho evitado escrever posts sobre eles. Quero esclarecer contudo que não mudei de ideias quanto à interacção bloguística: diverte-me imenso! Decidi escrever este post para descansar os nossos leitores que se andavam a fartar do assunto: Isto vai acalmar um pouco. Para os que têm vindo a acompanhar o nosso diálogo: Não se preocupem, não acabou.[Inês L.]

domingo, maio 01, 2005

"As mais altas coisas que os filhos criam"

Agora não disponho do tempo de que gostaria por isso deixo aqui o link para um post no Cibertúlia com um poema do Herberto Helder sobre as Mães. Talvez ainda venha a escrever um post sobre esta temática... veremos.[Inês L.]

Resposta da piquena

Querido LuaNova:
Fico lisonjeada que te tenhas lembrado de escrever este post tão pormenorizado sobre a minha pessoa às 6h41 da manhã. Já no outro post o relógio marcava 7h29 da manhã. Quero acreditar que não dormes a pensar nisto e acordas de propósito para "passar para o papel" as ideias que tens na cama. Mas isto é apenas a visão de uma menina nos seus meros 16 anos.
Vejo que finalmente começaste a tirar partido das consultas da Maya, é bom saber. E mais uma vez chegaste a conclusões sábias.
É verdade que demorei algum tempo a escrever o post mas vê lá tu que me distraí a ver a "Buffy, caçadora de vampiros" (for the record, não costumo ver a série. Acho-a, inclusivamente, uma americanada de má qualidade. Mas vá-se lá saber porquê, deu-me para ver ontem).
É verdade que me irrito com generalizações. Mas toda a gente as faz, eu também as faço. E tu fazes umas bem interessantes, como esta: "A população humana divide-se genericamente em mulheres e homens. Cá está: primeira generalização que não engloba nem respeita algumas excepções. Mas é um ponto de partida". Assim de repente não me ocorre mais nenhuma categoria em que se possa dividir a população humana. Será que estás inserido numa diferente ainda por definir? Perdoa-me a ignorânica mas minha idade não permite ainda a aquisição de tão profundos conhecimentos sobre a natureza humana. Mas espero que tu, brevemente nos 32, me possas tirar esta dúvida.
Chamei-te de erudito and you took it as a compliment. Fizeste bem, porque era essa a intenção. Contudo, notei uma certa necessidade de te explicares. Notei uma certa aversão à palavra em si. Não precisas, LuaNova, não tem mal nenhum sê-lo. Eu quero parecer erudita fazendo críticas a criações artísticas nobres mas tu não precisas de as fazer para mostrar que o és. A fórmula discurso ordinário + bocas eruditas continua infalível.
As suposições que se seguiram têm piada mas desta vez não estão certas ou não tão perto da verdade como as outras. Estava a dormir, sim, mas não com pijama de ursinhos. Lamento arruinar a tua fantasia. Mas para alimentar a tua imaginação posso dizer-te que ainda tenho peluches no meu quarto.
A fotografia do Carl Jung é realmente gira. Foi o que eu achei quando a encontrei no google e por isso pu-la a ilustrar o meu post. Pu-la também porque sei que és um homem dado à psicologia. Mas a foto do Ivan Pavlov não lhe fica atrás, o sr. é deveras atraente. Mas este é o meu guru favorito:

P.S.- Esqueceste-te dos beijinhos fofos e queridos e disseste que mandavas. De qualquer forma, beijos para ti. [Margarida C.]

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